domingo, 12 de dezembro de 2010

Um olhar do Paraiso


Como olhar a vida durante a correria do dia a dia?


Assisti um filme hoje que me fez pensar sobre como vemos nossa vida. É o retrato do que muitas pessoas gostariam de ter. Ter a oportunidade de PUNIR os assassinos que estão livres. O roteiro do filme me prendeu a cada segundo que se passava, desde a mãe que vai embora cansada de ver o marido procurar desesperado o assassino da filha, até o amor do pai por aquela filha. "Uma coisa que ele nunca vai saber é até onde vai o amor de um pai" (uma das falas da personagem principal). Muito forte isso. É a demonstração do que acontece em muitas famílias quando se perde um enti querido, ainda mais um filho. É um peso muito grande.

Não tenho filhos, mas só em pensar na situação da perda, já me causa angustia.

Quantos de nós não desejaria fazer justiça com as proprias mãos?

É bem verdade que nosso instinto humano de querer respostas o mais rapido possivelo nos trás consequencias as quais não poderiamos imaginar. Mas a verdade é que embora a justiça do homem seja lenta, a de Deus não falha, não estou falando que Deus quer que todos os assassinos vá para o inferno, mas sinceramente creio na justiça divina, qual seja ela, ai já são outros quinhentos.


Enfim, bela lição de vida para que repensemos o que está por trás da nossa urgência de tudo. Tenhamos urgência para amar, isso simé uma boa premissa para a vida.

Vale a pena abdicar de momentos com os que estão perto para viver lamentado a falta de outros?

Em junho de 2009, todos nós perdemos um grande: irmão, filho, amigo. Morando em Imperatriz não acompanhei o sofrimento da família, mas toda vez que eu ia em Arame visitar meus pais, eu presenciava ou ouvia falar que a mãe do Laecio estava mau, triste, desolada, sem querer comer, viver, etc...

Então comecei a pensar: Como será que os outros filhos veem isso, além de ser muito dificil perder o irmão ainda ter que conviver com a ausência da mãe. "Não é facil", sempre ouvia os parentes e amigos mais proximos da família reproduzirem isso (opinião dos irmãos do Laecio). Mas ao mesmo tempo comprende-se pelo simples fato,  ser mãe não é pra qualquer um e aguentar a dor da perda de um filho, também não.


Filme BOM, recomendo.

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