sábado, 26 de fevereiro de 2011

A dor do amigo que vai embora




Essa semana foi de muita correria, mas também da despedida de uma querida amiga, Emilene que vai atrás de mais um dos seus sonhos, seu doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina.,Deus te abençoe muito. 

Na certeza de que essa amizade é para sempre manteremos contato durante esses quatro anos distantes. Contudo, o quão é bom dividir com amigos alegrias e aprendizado. Falávamos da dor que foi a perda de seu pai, o quando isso ainda dói, o quanto sorrimos nas viagens de congressos nos quais ela quis ir conosco. 

Quantas rizadas!!!

Videos com fotos que contaram o quanto Emilene marcou esse período que estamos construímos tantas coisas importantes para nossas vidas, um rito de passagem tão especial em nossas vidas, em que tivemos a honra de tê-la como mestra. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, sabemos que é de tristeza pela partida  mas temos a garantia de uma amizade eterna, uma pessoa em quem podemos contar para tudo.

Já se vai nossa "flor de ir embora, esse mundo é teu". Uma menina-mulher que nos ensinou muito.Comentamos que infelizmente para os próximos alunos do curso de Comunicação da UFMA faltará uma professora de Antropologia tão humana quanto ela. Saudades ficam e com certeza é essa saudade que manterá nossa amizade eternizada e abençoada diante dos olhos de Deus. 

Boa Sorte... 


Flor de Ir Embora

Maria Bethânia

Composição: Fátima Guedes

Flor de ir embora,
É uma flor que se alimenta
Do que a gente chora.
Rompe a terra, decidida,
Flor do meu desejo
De correr o mundo afora.
Flor de sentimento
Amadurecendo, aos poucos,
Minha partida.
Quando a flor abrir inteira.
Muda a minha vida.
Esperei o tempo certo.
E lá vou eu, e lá vou eu
Flor de ir embora, eu vou
E agora, esse mundo é meu.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Amor é isto






Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. De alguma forma a gota de chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora.
Morte e ressurreição. Na dialética do amor, a própria dialética do divino.
Quem não pode suportar a dor da separação, não está preparado para o amor. Porque o amor é algo que não se tem nunca. É evento de graça.
Aparece quando quer, e só nos resta ficar à espera. E quando ele volta,a alegria volta com ele. E sentimos então que valeu a pena suportar a dor da ausência, pela alegria do reencontro.

Rubem Alves

domingo, 6 de fevereiro de 2011