quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Expectativas

Bom!

Ando respirando sonhos e cantando gloria a Deus, rendendo graças a tudo que Ele tem feito por mim. Em setembro desse ano vim morar em Belém-PA no intuito de construir minha vida profissional e voltar a comungar de JESUS TODO como leiga da Fraternidade dos Pobres de Jesus Cristo “O Caminho”.

Temporariamente as dificuldades rodeiam e estão nesse caminho no qual eu tracei para seguir, alias Eu não, Deus, pois tenho plena convicção de que foi o todo poderoso que me conduziu até aqui e que nele posso confiar.

Quero do fundo do meu coração, crer e esperar Nele, pois sei que Nele tudo Posso e que sozinha não posso dar se quer um passo a minha frente. Ando frequentando muito as casa das irmãs e irmãos para que a saudade dos meus amigos que deixei no Maranhão não me confunda em momento algum, que a solidão de viver num apartamento que nem é meu é (rsrs) não me faça olhar para trás e querer voltar.

Quero Sim, viver e comungar do corpo da Santa mãe igreja e ser parte dessa família a qual fui convocada ainda no meu batismo. Ser feliz é fazer aquilo o que queremos e viver das promessas de Cristo. A minha vinda pra essa cidade não tem outro motivo ou justificativa a não ser essa, VIVER minha vocação laical e crescer como pessoal e profissional, construir minha vida, alimentar minha capacidade de evoluir aprendendo com os que muito sabem por meio do conhecimento cientifico, mas também aprender com aqueles que muito têm a ensinar com a prática do bem e do amor pelo o que fazem.

Que nesse período o qual estou vivenciando eu possa partilhar das emoções e dos fatos que acontecem diariamente em minha vida. Ainda assim, também testemunhar todas as graças realizadas através da minha fé. Fé que move montanhas é nela que eu creio.

Retorno (notícias)



É com imensa gratidão que volto a escrever nesse blog que esteve abandonado por tanto tempo. Desde já saliento que aconteceram muitas coisas na minha vida das quais me orgulho e outras que nem tanto.

Partilho com vocês minhas alegrias e realizações. Desde á ultima postagem, mil coisas na minha vida passaram do status de planos para o status de realizações: conclui a Universidade depois de muitas dificuldades para realizar minha proposta de TCC.

Formei e comemorei das melhores formas que puderem imaginar. Viajei para São Paulo para o reconhecimento da Fraternidade dos Pobres de Jesus Cristo “O Caminho” na qual já falei aqui inúmeras vezes. Durante o período em que estive em São Paulo minha avó paterna morreu e lamentavelmente eu não estava em casa junto com minha família, principalmente do lado dos meus pais.

Depois voltei para Imperatriz onde fui concretizar todas as formalidades do ritual de passagem da minha saída da UFMA (Aula da saudade, culto, missa, colação de grau, baile de formatura) tudo um sonho realizado, quem diria que a menininha de uma cidade pequena do interior do Maranhão filha de pais lavradores se formaria mais tarde em Jornalismo.

Dentre todas as formalidades devo confessar a emoção de receber aquele canudo das mãos do reitor da UFMA como reconhecimento de todo esforço e dedicação. Emocionei-me também na missa quando pude diante do altar de Jesus agradecer todas as graças alcançadas durantes os 4 anos de curso. Contudo devo salientar aqui a emoção de comemorar e compartilhar com amigos de todas as partes desse Brasil que num sacrifício (financeiro) se fizeram presente no meu baile, noite linda, comemorando o final de um primeiro passo que se deu inicio a anos atrás junto com amigos e familiares.

No mais agora formada em Jornalismo, morando em Belém-PA junto da Fraternidade procurando emprego e na luta. Esse texto é um resumo do que anda acontecendo na minha vida e que me sinto feliz em compartilhar com vocês.

terça-feira, 26 de abril de 2011

FELICIDADE

 
 
 
Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias hão pra nunca mais.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.

Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.
Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.

Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
/Dançar na chuva quando a chuva vem./ (4X)

(Marcelo Jeneci)

terça-feira, 5 de abril de 2011

O que eu escolho e o que eu necessito? (Texto de uma amiga- Roberta Rizzo, recomendo)





Ser capaz de viver é ser capaz de crescer, amadurecer, enfrentar os desafios da vida diante de diversas óticas, extraindo dela aquilo que se há de melhor.

Há aqui um comparativo interessante. Muitas vezes gastamos muito de nós buscando inserir algo em alguém. Porém, aquilo que se tem de mais valioso não é o que se pode inserir, mas o que se torna possível extrair.

Não que esse extrair seja tirar algo fundamental do outro, mas ao contrário, conhecer aquilo que se há de melhor na verdadeira liberdade do ser.

Hoje acordei me perguntando sobre as minhas escolhas e minhas necessidades. Cheguei a alguns parâmetros e quem sabe o mais forte de todos seja a premissa de que eu não preciso, eu não dependo, eu não condiciono minha vida à alguém, mas que eu posso escolher estar ou não estar ao seu lado.

Com humildade reconheço minhas mediocridades, mas com humildade reconheço também tudo aquilo que há de bom em mim. Eu gosto de estar comigo e sei que outros também apreciam. Não falo de satisfazer à todos, mas de ser uma companhia agradável e eu sei que eu sou.

Ter a coragem de expressar carinho, não significa diminuir-se ou então desejar sufocar o outro. Ter a coragem de expressar carinho e afeição é tão somente a certeza de que vivo em plenitude, o hoje, a única coisa que tenho e o grande presente que Deus me deu.

Ficar triste diante de uma separação também não é sinal de dependência, mas sim a demonstração de que as vezes fazemos escolhas em momentos errados ou que não eram para ser. Isso só a vida poderá nos certificar. Não é preciso lamentar. É preciso somente e simplesmente viver.

Experimentar um “luto” é algo próprio do ser humano. Eternizar-se no luto é algo próprio de um dependente emocional. Eternizo-me na manifesta certeza de que viemos ao mundo para ser feliz, com tribulações.

Não quero parecer petulante ou arrogante, mas como é bom poder viver e realizar escolhas. Colher seus frutos, desprezar os que estragaram e valorizar aqueles da mais fina qualidade.

Me certifico de que Deus não me criou para viver isolada, pois se assim o fosse eu já estaria em alguma ilha deserta ou em algum mosteiro. Porém, também me certifico de que minha vida, minha paz e minha felicidade não estão depositadas em mãos humanas.

Fazer escolhas é parte do livre arbítrio, aquele garantido por Deus à cada um de nós. Ser escravo ou ser liberto também faz parte de uma escolha e assim do nosso direito de liberdade em auferir qual opção melhor nos convém.

Pode ser mesmo que eu já tenha errado muito por ser transparente demais, por garantir demais, por expor demais, por me doar demais, por permitir demais, por me disponibilizar e me facilitar demais… é que eu sou boba e os bobos “sofrem” de excesso de amor… jamais pensarão na vida como um jogo, caça e caçador.

Contudo, o bobo não é tolo. O bobo sabe também cuidar de si e fazer novas escolhas quando estas se demonstram necessárias…

Vivo esse momento… ausente de ressentimentos e completa de auto-estima. Posso afirmar que hoje não tenho medo, insegurança ou dúvidas do meu valor. Eu sei quem eu sou, tenho um segredo, um coração e uma oração.

Relacionamento, seja ele qual for, deve ser um fator de prazer e crescimento e não uma obrigação à qual nos sentimos amarrados.

Uma sensação indescritível é aquela que sinto quando trago de volta à memória tudo o que foi vivido e o quanto valeu a pena.

Improvável o arrependimento por essa escolha. Algumas coisas faria diferente, pelo aprendizado de hoje, mas acredito que sempre haverá no sistema mnemônico a lembrança de muitos sorrisos.




Sensações (Paula Fernandes)

Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz , o seu querer
Agora sou somente um
Longe de nós um ser comum
Agora sou um vento só. a escuridão.
Eu virei pó, fotografia,
Sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva
De que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário

Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
Eu te cavalgo embaixo do cair
Da chuva eu reconheço

Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço
Eu me derreto, eu evaporo
Eu caio em forma de chuva eu reconheço
Eu me transformo

Agora sou um vento só, a escuridão.
Eu virei pó, fotografia,
Sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva
De que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário

Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu amanheço, eu estremeço, eu enlouqueço
Eu te cavalgo embaixo do cair
Da chuva eu reconheço

Estar assim, sentir assim
Turbilhão de sensações dentro de mim
Eu me aqueço, eu endureço
Eu me derreto, eu evaporo
Eu caio em forma de chuva

Agora sou um vento só, a escuridão
Eu virei pó, fotografia,
Sou lembrabrança do passado

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A dor do amigo que vai embora




Essa semana foi de muita correria, mas também da despedida de uma querida amiga, Emilene que vai atrás de mais um dos seus sonhos, seu doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina.,Deus te abençoe muito. 

Na certeza de que essa amizade é para sempre manteremos contato durante esses quatro anos distantes. Contudo, o quão é bom dividir com amigos alegrias e aprendizado. Falávamos da dor que foi a perda de seu pai, o quando isso ainda dói, o quanto sorrimos nas viagens de congressos nos quais ela quis ir conosco. 

Quantas rizadas!!!

Videos com fotos que contaram o quanto Emilene marcou esse período que estamos construímos tantas coisas importantes para nossas vidas, um rito de passagem tão especial em nossas vidas, em que tivemos a honra de tê-la como mestra. Lágrimas escorriam pelo seu rosto, sabemos que é de tristeza pela partida  mas temos a garantia de uma amizade eterna, uma pessoa em quem podemos contar para tudo.

Já se vai nossa "flor de ir embora, esse mundo é teu". Uma menina-mulher que nos ensinou muito.Comentamos que infelizmente para os próximos alunos do curso de Comunicação da UFMA faltará uma professora de Antropologia tão humana quanto ela. Saudades ficam e com certeza é essa saudade que manterá nossa amizade eternizada e abençoada diante dos olhos de Deus. 

Boa Sorte... 


Flor de Ir Embora

Maria Bethânia

Composição: Fátima Guedes

Flor de ir embora,
É uma flor que se alimenta
Do que a gente chora.
Rompe a terra, decidida,
Flor do meu desejo
De correr o mundo afora.
Flor de sentimento
Amadurecendo, aos poucos,
Minha partida.
Quando a flor abrir inteira.
Muda a minha vida.
Esperei o tempo certo.
E lá vou eu, e lá vou eu
Flor de ir embora, eu vou
E agora, esse mundo é meu.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Amor é isto






Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. De alguma forma a gota de chuva aparecerá de novo, o vento permitirá que velejemos de novo, mar afora.
Morte e ressurreição. Na dialética do amor, a própria dialética do divino.
Quem não pode suportar a dor da separação, não está preparado para o amor. Porque o amor é algo que não se tem nunca. É evento de graça.
Aparece quando quer, e só nos resta ficar à espera. E quando ele volta,a alegria volta com ele. E sentimos então que valeu a pena suportar a dor da ausência, pela alegria do reencontro.

Rubem Alves

domingo, 6 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bons momentos



Entre serras e montanhas que cercam a cidade de Arame, por inúmeras vezes vivi coisas que ficarão para sempre em meu coração e memória. Como de costume sou muito bem recebida pela família e por meus amigos tão amados.

O Natal tempo de celebrar o nascimento de Cristo, momento precioso em que não há nada que substitua a família e as pessoas que amamos. Todos os anos passamos juntos, é inegociável. Promovemos almoços, festas, alegrias, logico, sempre cheios de muitos desabafos.

"Se há dores fica mais fácil" quando estamos juntos e sabemos que podemos compartilhar com os amigos. Embora distante, devo confessar que sinto falta de cada chatice de vocês e que guardo cada um em meu coração.

No Reveion nos possibilitamos ficarmos juntos, todo mundo junto e misturado, como sempre. Em minha casa fizemos uma mega festa. Sem estranhamentos ou discórdia começamos o ano unidos, felizes e cheios de muita coisa para viver e desejar para os outros.

Que 2011 seja de muita paz, amor, saúde, harmonia, solidariedade e compreensão. 

É o que desejo a todos!!!

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Arame: Férias

Vista da cidade de Arame 


Depois de troncos e barrancos durante o ultimo semestre de aulas da faculdade, cansada e com muita saudades de casa, do meu pai e da minha mãe, arrumei as malas e fui rumo a minha cidade natal: Arame.

Sem saber ao certo quanto tempo ia passar levei tudo que podia, seu Orinho, motorista do carro que nos leva para lá a mais de cinco anos perguntou logo se eu não voltaria mais para Imperatriz. Engraçado como fiquei receosa em pensar que ficaria lá por vários dias, isso porque lá no periodo de férias tem bem o significado de cidade do interior: Patricinhas desfilando pra cima e pra baixo, povo dando conta da vida de todo mundo, brigas entre amigos, amores de verão. Me dei ao luxo de ficar sem internet e muitas vezes sem telefone, meu corpo e mente precisavam disso.

Preciso reconhecer que foi muito bom "ficar off de tudo" por algum tempo, a unica coisa que eu queria realmente era um bom descanso, encontrar velhos amigos e compartilhar muitas alegrias junto deles e da minha família. Como sempre, a cidade sem muita opção para diversão, lá com certeza reina o ditado " Quem faz a festa somos nós". E fizemos, durante um mês proporcionamos  festas, almoços, encontros que me fez viver o que tinha de melhor por lá: a cumplicidade da amizade, o resto não importava.  

O sentimento que reinou durante 35 dias foi de amor, amizade e partilha do que se passara durante o ano de 2010, ano em que pouco fiquei na cidade, pois o dever que eu tinha que cumprir por aqui em Imperatriz me impediu, mas serviu muito, cuidei de mim e dos meus projetos. 

Enfim, esses próximos posteres falarei sobre o tempo em que fiquei em Arame, partilhando um pouco o que vivi por lá.

Espero que gostem!!!